Taxação global dos super-ricos: um tema para cair no ENEM?
Durante a 17ª Cúpula do BRICS, o Brasil, representado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, anunciou o apoio do bloco à proposta de criar um imposto global mínimo para super-ricos, com o objetivo de financiar políticas públicas globais, como combate à pobreza e causas climáticas.
Por que a proposta surge agora?
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O Brasil assumiu a presidência do G20, impulsionando o debate por justiça fiscal internacional. Haddad defende que impor um tributo mínimo (cerca de 2%) sobre fortunas bilionárias pode gerar US$ 200–250 bilhões/ano para enfrentar desigualdade, fome e crise climática.
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Estima-se que cerca de 3.000 famílias concentram US$ 15 trilhões, sendo 20 delas brasileiras.
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Chamado de “conquista moral”, o acordo do G20 representou avanço simbólico, mesmo que a implementação prática ainda dependa de consenso mais amplo.
Relevância para o ENEM
1. Sociologia
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Entra em pauta a discussão sobre desigualdade social, concentrada nas estruturas que favorecem os mais ricos.
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Debates sobre o papel do Estado e das instituições globais no combate à pobreza e na regulação econômica.
2. Geografia & Atualidades
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A taxação global mostra como as relações internacionais e blocos como BRICS e G20 influenciam a economia em escala planetária.
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Relaciona-se com temas como desigualdade global, economia solidária e desenvolvimento sustentável.
3. Redação
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Propõe-se temas com forte potencial para a prova, como:
“A importância da justiça fiscal global no combate às desigualdades contemporâneas”.
Pontos-chave a memorizar
Tema | Ponto importante |
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Quem são os super-ricos? | Famílias com fortunas acumuladas (3.000 no mundo, 20 no Brasil) |
Percentual proposto? | 2% sobre patrimônio, arrecadação estimada em US$ 200–250 bilhões/ano |
Destino dos recursos | Fundo internacional para combater pobreza e crises climáticas |
Natureza do acordo | Conquista moral com apoio de G20, G7, França, EUA, mas acordo parcial ainda |
Dica de redação
Argumentos possíveis:
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Justiça tributária e equidade social;
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Iniciativa global para problemas transnacionais;
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Integração de políticas fiscais e ambientais;
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Papel dos blocos emergentes (BRICS) na construção de governança internacional.
A taxação global dos super-ricos é um tema emergente que combina elementos essenciais do ENEM: ética, geopolítica, economia e sustentabilidade. Com crescente apoio internacional, essa discussão pode ser cobrada em diferentes competências da prova. Vale acompanhar e estruturar bem seus argumentos!
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